domingo, 14 de dezembro de 2008

ela estava sem os filhos, e eu também

domingo é dia de fazer tudo devagar. quando olhei no relógio e vi que eram 8h30 me deu preguiça: ir ao supermercado num domingo perto do natal pode ser um roubada.
e respirei e fiz tudo devagar. a manhã já estava terminando, e eu nem tinha saído de casa. e vejo um recado no meu celular. a voz dela tava estranha, e liguei, e ela me chama para almoçarmos. a voz tava preguiçosa, não estranha, ela me explica.
mas eu tinha de fazer supermercado e, bingo!, ela também. e fui ao supermercado com uma amiga. programão. cada uma com seu carrinho, as comprar nem doeram (eu sou uma pessoa imperfeita, e odeio fazer compras).
almoço. as duas bem felizes partem para a praia dos paulistanos, a.k.a. vila madalena. a tradução é "also known as", em português 'também conhecido como', que os americanos escrevem em 8 de cada 10 textos de revistas.
as duas bem felizes, comeram e beberam e falaram de rapazes, ex-maridos (por que será que eles sempre estão presentes???), filhos, trabalho, férias, dinheiro. ou seja, mais sobre coisas boas do que runis. ah ah ah. leiam nas entrelinhas, pelamordedeus.
serge gainsbourg canta alegremente agora que estou em casa, me preparando para dormir. existem homens com quem eu me casaria sem titubear. e para desespero dos que acham que beleza é fundamental, como eu, eu me casaria com ele. tudo bem, fantasias são fantasias e talvez ao vivo ele fosse xexelento, mas como é uma fantasia, eu continuo com as minhas convicções de que ele era um sujeito sensacional.
uau!
deus esteja.
e nos proteja nessa semana sinistra que antecede o natal. que andemos devagar, compremos o essencial, respiremos muito e bebamos somente o suficiente. uia! esse em homenagem à raca.