sexta-feira, 16 de julho de 2010

sobre a vida sem cigarros - hum, parece que já escrevi isso

outro dia tava lendo um texto da danuza leão sobre a saudade do cigarro. mas o melhor era ela dizendo que quando alguém perguntava como é que ela tinha conseguido para de fumar, ela contava tudo, tintim por tintim. morri de inveja. da coragem e da felicidade dela.
e agora cá estou eu, morrendo de saudade dos marlboros, e feliz da vida porque eu também parei de fumar.
hoje vou comemorar que os mais horríveis dias já passaram, que foram os sete primeiros. agora só é ruim. e daqui a uns dias, espero, não vai ser nem ruim.
no livro que li a respeito do edificante assunto "parar de fumar", o autor sugere que o ex-fumante tenha pessoas em quem se apoiar em momentos críticos. e eu pensei cá com os meus botões: meu pai, um não-fumante que já foi fumante e depois ex-fumante, e que odeia cigarros, pode ser de uma ajuda maravilhosa.
ainda não usei a ajuda. mas o velho foi uma das primeiras pessoas a saber da novidade, e um entusiasta que ficou felicissímo ao ouvir as boas novas.
já passei por alguns testes: cerveja na beira da praia, jogo do final da copa, chopp no bar com uma amiga, jantar sozinha em casa e, pior dos piores, andar na calçcada à noite bem triste da vida e ver vááááárias pessoas passando por mim com um cigarro pendurado entre os dedos.
sobrevivi. e como diz uma amiga minha, "um dia depois do outro". simples assim. basta encher a barriga de ar toda vez que ele faltar, e lembrar que tudo passa, e que isso também passará.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

as frases célebres

bom, eis que os dias passam, eu me divirto com as minhas férias sem filhos - continuo trabalhando, mas não tenho de voltar pra casa depois disso porque meus filhos não estão lá - e faz muito tempo que não escrevo.
numa tarde chuvosa em que as horas se arrastam, vou resolver isso.
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dia desses, eu estava me arrumando pra sair para o trabalho quando perguntei aos meus filhos se a minha roupa estava legal. ao que meu filho, que tem 8 anos, disse: "mãe, se você fosse modelo, você seria demitida". uia! achei tão sensacional que deixei a frase num rascunho deste blog. e fiquei pensando no que deve passar pela cabeça dos meus pequenos herdeiros quando eles vêm com essas pérolas...
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eu andava com desejo de comer uma comida gorda. e então lá fomos nós, minha amiga e eu, até um restautante que faz muitos tipos de massas e que fica no mesmo quarteirão onde trabalhamos. o almoço, gordo, estava ótimo. mas o melhor foi a sessão descarrego. uma olhava pra outra e falava coisas que não se falam num almoço de um dia qualquer da semana, entre o expediente matinal e o vespertino. e aí ela disse: "qualquer expectativa é brigar com a realidade". e foi como se alguém me mostrasse um filme que eu já tivesse visto muitas vezes mas nunca tivesse entendido e, de repente, o filme passasse a fazer todo sentido. viemos andando pela calçada às gargalhadas, e repetindo a frase dela muitas vezes, para não esquecermos. eu anotei o dito no mesmo rescunho deste blog. pra não esquecer.
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ia escrever sobre a vida sem marlboros. mas deixo pra outro dia.