sexta-feira, 6 de junho de 2008

eu e 4 crianças na pracinha das babás

o lugar é lindo. árvores e mais árvores bem ao lado de uma avenida barulhenta de são paulo. chego com quatro crianças. duas minhas, duas da nalva, minha adorável empregada. quando fui escrever o título, lembrei que a tal da pracinha no lugar lindo é conhecida como a pracinha das babás.
eu estou tentando ser um ser humano melhor, por isso estou me esforçando para seguir o desapego, o não-julgamento e a não-resistência. prometo explicar o edificante tema em outro texto. acabo de me babar de cerveja preta. meu deus! mas como estava escrevendo, estou TENTANDO ser um ser humano melhor. mas não resisti. contei: na pracinha havia 11 babás e duas ou três mães. em nova contagem eram 10 babás e duas mães. das babás, somente uma não estava com aquelas roupas admiravelmente brancas.
bom, a idéia era fazer um pequeno pic nic com as crianças, já que a nalva levou as dela para a minha casa para poder trabalhar - eles não tinham aula hoje e ela não encontrou ninguém que pudesse ficar com eles, os meninos dela. e eu achei insuportável ficar num apartamento, numa linda tarde ensolarada de sexta, com QUATRO crianças com idades de 3 a 8 anos gritando e fazendo cabanas e essas coisas que crianças fazem.
pois fomos à praça com um bolo de chocolate ainda na forma. claro que as crianças logo foram pros balanços, andar de skate e correr e eu comi um pedaço do bolo sozinha. tomei muito chimarrão e caminhava pra lá e pra cá contando 1, 2, 3 e cadê o 4? achei.
foi uma tarde doce. mas quando cheguei em casa os quatro queriam tomar banho de banheira e o banheiro não podia ser molhado por causa de uma aplicação de rejunte nas pastilhas e meu deus do céu. nesse ínterim fico sabendo que o açúcar acabou e que era só eu dar dinheiro pra nalva e ficar com quatro crianças cansadas em casa que ela ia comprar pra fazer o bolo que eu havia pedido para o fim-de-semana.
cancela o bolo. banho nos quatro. jantar pros quatro. e socorro! dei tchau pra eles, fechei a porta da cozinha, joguei os meus na cama (história, escovação de dentes, gritos da minha filha que estava exausta, músicas para o clima "vamos dormir", bolsa de água quente pro meu filho e ah, mamãe, você pode trazer um copo d'água?) e abri uma cerveja preta. mentira! a cerveja preta já estava aberta na sessão eu quero pão, me dá queijo?, minha pêra é com casca, quem quer suco?
tá. abri minha segunda cerveja preta. e que deus abençoe todas, t-o-d-a-s, as mães do mundo.
ah, estou melhorando. falei pouquíssimo das babás.

Um comentário:

Unknown disse...

querida tita,
gostei muito deste teu blog...hahaha
só assim sei um pouco mais de ti e como anda tua vida!mato as saudades também!
gostei desta tua doce tarde...queria estar com vocês...adoro uma função picnic com crianças...e f.... as patroas das babás de roupa branca!!!!!!!!!!
beijão pra ti.
quenck(é assim que se escreve este meu apelido absurdo que tu me deu?)