domingo, 12 de julho de 2009

as pequenas férias acabaram

antes de partirmos rumo aos pampas para longas férias de três semanas minha condição de desempregada terminou. partimos sem saber quando voltaríamos, porque eu receberia um telefonema para voltar. me ligaram depois de quatro dias de férias, mas eu não podia comparecer ao RH porque bem, eu estava em porto alegre e o RH fica em são paulo. por causa de um feriado que existe aqui e não existe lá, nos pampas, ficamos mais uma semana. e voltamos ontem, depois de duas alegres semanas.
uma semana de sol, outra de chuva. metade dos dias em porto alegre com um céu tão azul que parecia filtro de câmera. e a outra metade na serra gaúcha, com chuva, às vezes garoa, e muita, muita neblina. lindo de fazer chorar.
uma filha doente, depois de três dias fora de casa. dores que andavam pelo corpo: começou na barriga, foi pra garganta e terminou no ouvido. e assim a lívia fez sua estreia na alopatia e tomou muito tylenol, além de milhares de bolinhas da weleda. hoje, já em casa e depois de DEZ dias, a guria voltou a comer. nos dez dias em que ela não comia ela também dormia de manhã, de tarde E à noite. um pouco assustador, até para mim, que me acho uma mãe mega sossegada. mas com telefonemas ao pediatra e uma consulta com uma pediatra local, em porto alegre, fui aguentando. ela comia uma ou duas maçãs e um pouco de mamão todos os dias, e só. mas como disse minha dinda, "a lívia tem reservas". porque ela come muito, mas muito mesmo.
e também aguentei os comentários da avó da lívia, que queria que saíssemos de casa com máscaras no rosto e achava bom eu voltar pra são paulo de carro, não de avião, que, segundo ela, é "um ambiente fechado". e dê-lhe meditação.
meu filho, que pesa meros 25kg, engordou dois quilos. comia bolos e biscoitos e balas e chocolates das 8am às 9pm, aproximadamente. eu me comportei e aguentei vê-lo comer toneladas de açúcar e ver TV.
a alegria de voltar para casa é tamanha que hoje de manhã a primeira coisa que a lívia disse ao acordar foi "estou feliz que voltamos pra são paulo". e me deu um abraço.
como dizia a minha sábia e pacata avó, viajar é bom, mas o melhor lugar é a casa da gente. e olha que a oma viajava. todo ano, às vezes durante seis meses consecutivos.
aleluia.

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